MCCE articula junto à rede de entidades parceiras ações para barrar a tramitação da reforma eleitoral
No dia 11/08, o Movimento de Combate à Corrupção – MCCE realizou sua reunião mensal com membros das entidades parceiras. O objetivo do encontro foi o diálogo sobre o acompanhamento e ações do MCCE em relação à tramitação da reforma eleitoral na Câmara dos Deputados, sobretudo no que diz respeito à PEC da Reforma Eleitoral (PEC 125/11, aprovada pela comissão especial da Câmara no dia 09 deste mês), a PEC do Voto Impresso (PEC 135/19, rejeitada pelo Plenário da Câmara dos Deputados, com 229 votos a favor, 218 votos contrários e uma abstenção) e o PLP 112/2021 (que institui o Código Eleitoral, e pode ser votado ainda esta semana na Câmara).
O MCCE, por meio de seus diretores, destacou que acompanham de perto os desdobramentos dos temas e que continuam fazendo articulações, em especial junto aos parlamentares. O posicionamento do MCCE é a necessidade de realizar um amplo debate com a sociedade civil.
Para Luciano Santos, diretor do MCCE, o parlamento está colocando em pauta temas extremamente importantes para a sociedade civil. “O MCCE foi indicado para ser ouvido na comissão da PEC da Reforma Eleitoral, no entanto, não fomos chamados.
Melillo Dinis, diretor do MCCE, também ressaltou que os temas da reforma são polêmicos e têm suscitado polarização entre a sociedade.
Os representantes das entidades da Rede MCCE também ressaltaram que o parlamento tem feito um verdadeiro “rolo compressor” com temas tão significativos a sociedade.
“São temas complexos e controversos, que não estão passando pelo necessário debate”, avaliou Valter Pugliesi, representante da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Anamatra.
Para Givanilson Porfirio da Silva, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG, outro problema são os pareceres das comissões da reforma eleitoral, que são entregues em cima da hora.
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