MCCE realiza reunião com entidades para articulação das pautas 2021
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e as entidades que compõe sua rede se reuniram na manhã desta quarta-feira (10) para debater as ações que estão previstas para o ano de 2021. Entre as diversas pautas da reunião, os temas relacionados à Lei da Ficha Limpa, ao fim do foro privilegiado e à defesa da eficiência da urna eletrônica foram priorizados.
O primeiro assunto apresentado na reunião foi a criação de um grupo de trabalho, articulado pelo MCCE e composto por mulheres da rede, para debater as pautas de participação de mulheres na política. De acordo com Luciano Santos, diretor do MCCE, a participação das mulheres e a paridade de gênero na política é um assunto relevante para a democracia: “O assunto tem sido pauta constante no Congresso e é importante acompanharmos”. A articulação para a formação do GT Mulheres está sob responsabilidade da secretaria executiva do Movimento.
A negociação de emendas parlamentares também será uma das pautas que nortearão as ações do MCCE no ano que se inicia. A recente movimentação em relação à eleição para a Câmara dos Deputados trouxe a necessidade de um trabalho de monitoramento das articulações que envolvem essas emendas. Outros assuntos que serão debatidos durante o ano são a Reforma Política e a limitação de mandatos.
A Lei da Ficha Limpa sofreu diversos ataques no fim de 2020, por isso, o MCCE possui um grupo de trabalho para acompanhar os desdobramentos desses ataques e para identificar de forma prematura possíveis novos ataques. Além disso, outra pauta que terá tratamento prioritário será a questão dos questionamentos em relação à segurança da urna eletrônica.
Os participantes concordaram que os ataques e dúvidas que foram levantadas sobre a eficiência e sigilo da urna eletrônica são sérios e é importante que o MCCE acompanhe a questão. “Entende-se que os ataques à urna eletrônica são ataques à democracia”, disse Marcelo Freiberger Zandavali, coordenador de comissões da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).
Por fim, o Instituto MOSAP (Movimento Nacional dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas) teve seu ingresso na Rede MCCE aprovado e será representado por Benvindo Coutinho Soares.
Fonte: Lanna Borges